Descrição

Descrição

29 de junho de 2016

Adeus você

Mistificado 
Você foi mistificado
E se achou, e se pensou
Que por acaso, de alguma forma
Eu vou sofrer, que vou chorar
Que vou ficar, me embriagar
Me acabar, me esconder
Pra ver você, no bem e bom
Se por acaso, bem por acaso
Você pensou, que lá no fundo 
Bem lá no fundo, eu me torci
Me revirei, me torturei
Então meu bem, melhore mais
O teu pensar, o teu achar 
Que nem sequer bateu no meu
Se colidiu, se combinou
E se achou, e se pensou
Que desse jeito, ficando assim
Deixando assim, falando nada
Calando a alma, calando a boca, calando a fala
Eu me esqueci, de que você, 
No mês passado, deixou de lado, 
Tá enganado, muda de lado, volta pra cá
Que eu vou dar, um sai pra lá 
E se pensou, se tu achou,
Que se voltar, vou te abraçar 
Cê vai sonhar, noutro lugar  
Longe daqui, quem sabe ao pasto
Com tuas vacas
Com tuas falas
Com tuas malas, você é mala, é muito mala
E se voltar, se aqui passar, 
Não vou estar, hoje não 
Mas mês que vem, vou te olhar
Cumprimentar, vou acenar 
Cê vai saber, que sem você 
Eu vou viver, 
Sem me foder
Pra quem você passou a ser
Se perguntar, já vou falar 
Vou mesmo, que com você
Foi só um tempo, e com os outros
Se eu quiser, vai ser o mesmo
Agora vai, não volta mais
Desaparece 
Porque de trouxa, é só você 
Que transparece
E com carinho, te deixo aqui, 
Nesse textinho, bem bonitinho 
Só pra tu ver, que pelo menos
Nos meios termos, meus sentimentos...
Eu me despeço, eu te deserdo
E reconheço, melhor viver 
Melhor fazer, melhor crescer
E de uma vez,
Adeus você.

Eduardo Cigaloti 

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