Descrição

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28 de julho de 2014

Punhado de lágrimas

 Eu segurei tudo por ele, mas quando o perdi, desabei. Aquela tal alegria desapareceu, a tristeza tomou conta do meu ser, meus olhos se tornaram oceanos cheios de água, meu ânimo é desapontador, enfraquecido, a postura já não é mais visível, eu nem me dou conta do meu próprio eu.
 Carreguei todo o peso do mundo, toda a dor possível, se possível, só para vê-lo feliz. Era tudo para agradá-lo e com isso, agradava eu mesmo. Porque nada faz sentido quando não o tenho, porque a vida é tão bela enquanto você é meu, a vida é bela, querido, enquanto você estiver no mundo. A vida era bela quando a meta era viajar o mundo todo ao seu lado porque era apenas você e eu, mas por favor, não me deixe agora, não me deixe agora, não, não me deixe agora...
 Quando eu dizia que te amava, quando eu insistia em dizer várias vezes que te amava, eu realmente o amava. Queria que você entendesse esse meu lado vazio que só se preenche quando você está incluso nele.
 Eu preciso de você e não suporto qualquer outro novo amor, pois já  tenho o meu é tenho certeza que nada foi por acaso, você entrou em minha vida por algum motivo, você moveu cada pedaço existente em mim, então porque agora você precisa ir e levar consigo o meu amor?
 Só me resta a tristeza, as lágrimas voltaram. Mas por quê?
 A solidão veio me fazer companhia, mas não a quero, eu quero você.
 Espero que ao menos você possa voltar, porque minha vontade de voltar no tempo e viver tudo de novo ou então nem ter te conhecido é imensa, mas não posso fazer isso, então te espero no sofá, tomando um café, enrolado na coberta, ouvindo nossas músicas e com um punhado de lágrimas na mão. Minha vida está agora entregue a solidão até que você me chame e preencha meu puro e inocente coração.


Eduardo Cigaloti

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